domingo, 29 de novembro de 2015

I lost my heart in Lisbon!



   Adorei :-) E senti muitas saudades da minha cidade....

sábado, 28 de novembro de 2015

A "preta", a "cega" e o "cigano"

   Embora longe vou acompanhando, por alto, os desenvolvimentos políticos em Portugal. As redes sociais têm estado pejadas de opiniões e cada um defende a sua com unhas e dentes sem qualquer sensibilidade ou respeito pela dos outros. Muita bílis foi liberta de um lado e de outro.
   Para mim, é importante perceber que políticos fizeram política. Que ninguém, de nenhum dos lados, fez algo que não esteja previsto na constituição (quer gostemos ou não), e que cedências e compromissos entre vários partidos (quer à esquerda, direita ou centro) pode ser algo de positivo.
   Pessoalmente, não confio no Passos Coelho e tão pouco confio no Costa. Assusta-me que o partido mais votado tenha sido a abstenção. Gostava de ver um governo, independentemente da cor, que governasse com transparência e tendo o bem estar dos portugueses como prioridade. Infelizmente, não acredito que seja ainda desta....

   A minha mãe, que é uma mulher sábia, desde cedo me ensinou que não se deve discutir política, futebol ou religião pois cada uma tem as suas convicções, que devem ser respeitadas, e as pessoas vivem-nas com tal apego que uma discussão deste teor pode destruir amizades e respeito entre pessoas que se querem bem. Eu tenho as minhas opiniões, penso pela minha própria cabeça, mas raramente me pronuncio nestes cenários. E se hoje o faço, não é por politiques, jogadas de poder ou afins mas pela tristeza que senti pelo o facto de uma "preta", uma "cega" e um "cigano"fazerem parte do novo governo ser notícia.

   Escrevam pelos feitos desta pessoas, pela sua experiência, pela mais valia que trazem a este governo e não sobre a sua cor, deficiência física ou ascendência. Como é que em 2015 o mais importante ainda é  o rótulo??!!! E não me digam que o fazem pela positiva pois o próprio facto de estes aspectos serem mencionados como título de uma notícia já é discriminação!

   Para quando o dia em que a cor, ascendência ou deficiência física não importarão? Para quando o dia em não merecerão qualquer atenção da nossa parte?

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

sábado, 24 de outubro de 2015

Insólitos

  
   Já aqui referi algumas vezes como tenho alguma tendência para me deparar ou fazer parte de situações insólitas. Esta semana fui novamente protagonista de mais um momento "isto, só a mim!" ;-)
   Tenho andado em consultas no quiropracta pois tenho um disco inflamado na zona lombar que tem causado bastante dores nas costas (fruto da PDI, pois então!). Saí do trabalho mais cedo para ir à consulta e embora o céu estivesse cinzento não me ocorreu trazer comigo o chapéu de chuva reserva que mantenho no escritório. Já no comboio o maquinista avisa que uma tempestade se aproxima e aconselha cuidado a subir e a descer escadas nas estações pois o piso estaria decerto escorregadio.
   Para com os meus botões saiu-me um "Oh oh!"
   Cheguei à minha estação e chovia que se fartava. Muita água, com muita força e algum vento. Esperei que abrandasse mas não havia sinais da tempestade amainar. Ao olhar para o relógio, tive de tomar uma decisão: ou continuava à espera e perdia a consulta ou metia-me a caminho (esperavam-me uns 15 minutos de caminhada) e chegava a tempo mas encharcada até aos ossos... Pois que corajosamente (ou loucamente!) me pus a caminho!
   Quando cheguei ao consultório estava mais molhada do que se tivesse saído do banho vestida ;-) As calças e a t-shirt estavam coladas ao corpo, os ténis e as meias estavam ensopados e o casaquinho de malha que trazia aberto sobre a cabeça pingava.
  A quiropracta deu-me uma toalha turca quentinha, acabada de sair do secador da roupa, para me limpar e eis que estava como nova pronta para o meu tratamento. O único problema era como ir para casa depois da consulta. Vestir a roupa que trazia era impensável, pois estava encharcada, pelo que a minha única escolha foi pedir emprestada a camisa (tipo hospital) que vestimos para o tratamento!
   Depois do tratamento, saí então de camisa de hospital (sim, daquelas que abrem atrás!) vestida, casaco de malha (encharcado) atado à cintura para tapar o rabo e descalça (meter os pés dentro dos ténis seria como andar dentro de poças de água). A viagem até a casa é curta e 5 minutos depois estava a tocar à campainha. O Homer abriu a porta, estranhando eu não ter utilizado a chave, e quando deu de caras comigo apenas abanou a cabeça com aquele ar "o que foi desta vez?" e deu-me um beijinho.
   Quem se tenha cruzado comigo terá suspeitado que eu teria fugido do hospital (muito provavelmente psiquiátrico!), lol 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Voluntariado


   A empresa onde trabalho tem várias iniciativas de ajuda aos mais necessitados, entre elas o Day of Caring em que os empregados podem escolher fazer voluntariado numa instituição da zona.  Os empregados contribuem com o seu trabalho e a empresa disponibiliza-os durante um dia sem detrimento salarial,  claro está. 
   Escolhi a Streetlevel Mission da Salvation Army que é o equivalente à sopa dos pobres cá do sítio.  De manhã,  depois de um breve briefing, carregámos caixotes de fruta e legumes (doações de uma cadeia de supermercados) escada acima, escada abaixo.  Na cozinha lavámos,  descascámos e cortámo-los de forma a ajudar na preparação das refeições.  
   No dia-a-dia há um cozinheiro e uma coordenadora e o resto são voluntários que oferecem o seu tempo e ajudam a cozinhar as refeições. Não há portanto ninguém permanente que faça este trabalho.
   A cozinha está a ser remodelada e em breve será tudo no mesmo piso o que vai facilitar o transporte dos alimentos até à cozinha. As refeições são planeadas conforme o que houver fresco no dia e com base no que foi recolhido nos supermercados na noite anterior. Uma gestão um pouco familiar e de reutilização. Por exemplo, as pêras abacates estavam um pouco maduras por isso utilizámo-las para fazer guacamole.
   A cozinha actual não tem sequer máquina de lavar a loiça por isso tudo é lavado à mão. É de louvar quem trabalha nestes locais pela sua perseverança, pela sua entrega e pelo seu positivismo.

   Ao longo da manhã foram chegando alguns utentes. Sentados na sala de refeições alguns conversavam entre si, outros mantinham-se à parte, sós, de olhar vazio. Quando chegou a hora de servir o almoço rapidamente se levantaram e formaram uma fila ao balcão e nós atarefadamente fomos servindo prato, atrás de prato. Quando a azáfama terminou pude observar a sala de refeições: a forma como aqueles que tem pouco saboreavam a comida simples que lhes tínhamos proporcionado; o modo ordeiro e rotineiro com que levantaram os pratos e talheres e os colocaram no lugar designado para tal; o carinho com que se despediam da coordenadora com um até amanhã.
   Foi uma experiência muito boa mas que me tirou, sem qualquer réstia de dúvida, da minha zona de conforto. O aperto no peito e o nó no estômago estiveram sempre lá apesar da alegria de poder fazer algo para ajudar. Impressionaram-me os mais idosos, em especial um senhor que conversava animadamente com alguém que não estava lá para o resto de nós. Impressionou-me também uma jovem mulher com nódoas negras na face e no pescoço que arrastava atrás de si uma pequena mala de viagem.

   No final do dia estava cansada, o trabalho tinha sido físico, o desgaste emocional. Vim para casa grata por tudo aquilo que tenho, tudo aquilo com que a vida me brindou, tudo aquilo que aprendi, cresci e conquistei. No pensamento e na lembrança trouxe também aqueles que pelas mais diversas circunstâncias estão a viver momentos difíceis mas que podem encontrar ali muito mais do que um prato de comida, um espaço seguro, que lhes oferece algum conforto, humanidade e até, quem sabe, esperança.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

De fé abalada

    Confesso que ultimamente a minha fé na humanidade tem sofrido alguns abalos :-(

   Relativamente à crise dos refugiados sírios li muitas barbaridades e assustei-me com os sentimentos expressos por muitos perante o sofrimento alheio. Claro que é uma questão complexa, claro que há interesses e politiquices pelo meio, mas para mim, independentemente da raça, da cor da pele, da religião ou ideologia, vejo acima de tudo pessoas de carne e osso que estão a fugir de uma guerra. Hoje temos a sorte de nos sentirmos seguros nas nossas casas, de poder dormir num colchão ortopédico, taparmo-nos com edredão de penas,  e dormir o "sono dos justos" mas amanhã podemos ser a nós a ver tudo o que nos é familiar a ser destruído, a ver a nossa vizinhança a ser bombardeada e ficar sem nada senão o nosso instinto de sobreviver.
   Penso que muitos perderam a noção da fragilidade da vida, acreditam que desgraças só acontecem aos outros e permitem que o sofrimento e o desespero dos outros não lhes toque. Assusta-me como as pessoas conseguem fechar os olhos e o coração a quem precisa de apoio por medo, egoísmo, ou diferença de opinião.

   Parece-me que cada vez mais as pessoas vivem centradas nos seus umbigos. O avanço da social media tem tido também muita influência neste narcisismo, na facilidade com que alguém se esconde atrás de ecrã e debita opiniões sem pensar duas vezes e até com que cria uma vida fabricada.

   No seguimento destas reflexões deu-se o lançamento do novo iPhone 6. Ora eu trabalho bem pertinho da loja da Apple e nem queria acreditar quando dias antes havia tendas montadas no passeio de malta que decidiu acampar para estarem entre os primeiros a comprarem o novo modelo. Tenho que acrescentar que estava frio e chuvoso.
   Que raio leva uma pessoa a acampar para comprar um telemóvel?! Ora, o telefone não vai esgotar e pode ser adquirido no dia seguinte ou na semana seguinte sem qualquer alteração, a Apple não estava a fazer nenhum tipo de desconto portanto o preço é precisamente o mesmo independentemente do dia da compra, não havia nenhum modelo especial ou comemorativo do lançamento.  E pelo que me percebi, nem sequer estavam a dar rebuçados, lol
   Na manhã do lançamento, a multidão era tal que havia seguranças a garantir que a entrada para os edifícios de escritórios se mantinha acessível. Enquanto naveguei entre os chapéus de chuva abertos, para aceder ao meu local de trabalho, reflecti em como me são estranhas as prioridades da nossa sociedade actual...



domingo, 30 de agosto de 2015

Kings Canyon

   Depois de Uluru e Kata-Tjuta, fomos ainda a Kings Canyon que é outro grande ícone do Red Centre, como é conhecida esta zona do deserto. Já tinha visto fotos e as expectativas eram altas.

   A caminhada é dura, especialmente a grande subida ao topo do desfiladeiro. Esta parte fizemos antes do nascer do sol e tivemos de subir com muito cuidado para ver onde colocávamos os pés pois é fácil tropeçar nas pedras. Quando chegámos ao topo e vimos nascer o sol foi impossível não nos lembrarmos como somos tão pequenos perante estas maravilhas da natureza.

   Tivemos um pouco de azar com o tempo, pois o dia nasceu um tanto nublado mas à medida que fomos caminhando o céu foi ficando cada vez mais limpo. A vista é maravilhosa mas o precipício mete respeito. Umas semanas antes de lá termos estado, uma jovem de 20 e poucos anos, caiu e morreu ao tirar uma fotografia. Não considero que a caminhada seja perigosa, acho que é apenas uma questão de cuidado e bom senso de não nos aproximarmos da beira. Mas a mania das selfies leva a que as pessoas arrisquem demasiado e isso é triste e assustador.

   Não me canso de dizer que, mais uma vez, as fotos não fazem justiça à beleza do local :-)







segunda-feira, 24 de agosto de 2015

The Olgas (Kata Tjuta)

   Depois da magia de Uluru acordámos cedo para ver nascer o sol sobre Kata Tjuta. The Olgas são um conjunto de monólitos interligados que formam alguns desfiladeiros entre si.




   Quando o sol já ia alto fizemos a caminhada de Valley of the Winds, que é um verdadeiro caminho de cabras! O terreno é escorregadio e perigoso com muitas subidas e descidas íngremes no meio de pedras. Como o próprio nome indica há também zonas muito ventosas que dificultam o percurso. É uma caminhada exigente e longa mas que vale cada minuto :-)






quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Uluru

   Esta viagem surgiu pois queríamos muito ir ate Uluru (Ayres Rock). Há muito tempo que falávamos em lá ir e um dia o Homer sugeriu ir até Darwin e percorrer parte do Northern Territory de autocaravana.  Daí aos planos ganharem forma foi um instante.
   O Uluru é um símbolo do país,  tal como os koalas ou cangurus.  Quando se pensa na Austrália pensa-se nas muitas praias paradisíacas mas também no deserto e neste enorme monólito no meio do nada (literalmente).
  Este é um local sagrado para o povo aborígene e é fácil perceber porquê pois a magia do local é inegável.  A sua dimensão,  o passeio em torno do seu perímetro são 9 Kms!,  os seus muitos recantos e as cores que o diferentes estágios do sol reflectem. Tudo contribui para a experiência única que é estar perante maravilha da natureza.
   As fotos não fazem justiça à beleza e magnificência do local mas...











quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Destino: Alice Springs

   Partimos rumo a Alice Springs e pelo caminho parámos em Devils Marbles (Karlu Karlu).  Aqui encontrámos mais um conjunto de enormes pedras de granito com grande significado para a cultura aborígene. Tal como The Peebles é um local de cerimónias femininas, Devils Marbles é um local sagrado reservado a cerimónias masculinas.
   Estas pedras são maiores que as anteriores que tínhamos visto e dar um passeio no meio delas, quando nada parece crescer ou viver em sem redor é impressionante. Digo parece, pois a vida no deserto não é inexistente como à partida pode parecer e fomos definitivamente aprendendo isso ao longo desta viagem.




   O resto do caminho teve pouco de interessante. Muitos quilómetros de autoestrada, com uma única faixa para cada direcção e muito poucos carros pelo caminho. De vez em quando, lá nos cruzávamos como outra autocaravana e acenávamos. É engraçado ver que semelhante ao pessoal das motas,  os fãs de autocaravanas também se entreajudam, cumprimentam na estrada e metem conversa a cada paragem.  Em todo o lado falámos com outros viajantes que nos contavam por onde tinham passado e para onde se destinavam,  partilhando assim dicas e experiências, ao longo das muitas paragens. Algo tão simples que tornou a viagem muito mais rica e interessante :-)
   Parámos para almoçar em Aileron que como muitas das povoações pelo caminho nada mais é um pequeno conjunto de casas, uma bomba de gasolina e uma roadhouse que serve de pub, restaurante, loja, etc.



   Chegados a Alice Springs tínhamos alguns planos que foram um pouco por água a baixo pois fiquei adoentada e tive de passar algum tempo de cama. Infelizmente, este é um sintoma muito comum quando estou de férias, são raras as vezes em que o meu corpo não aproveita a falta de rotina para me deitar abaixo com alguma maleita! Uma grande seca!
   Mesmo assim ainda tivemos oportunidade de fazer uma visita rápida ao Dessert Park. Não vimos tudo o que gostaríamos pois estava mesmo em baixo de forma mas valeu bem a pena. Os pontos altos foram, sem dúvida, a apresentação de como os povos aborígenes sobreviveram nesta zona do país, o que comiam, como caçavam, etc., e a Nocturnal House onde os animais são mantidos às escuras e assim estão activos durante o dia (quando o parque está fechado, à noite, eles ligam as luzes e estes animais noctívagos vão dormir). Nunca antes tínhamos vistos tantos bilbys a saltitar :-)



   Alice Springs foi onde nos despedimos da nossa casa com rodas para partir para outra aventura. Fizemos uma tour de três dias a Uluru, The Olgas (Kata Tjuta), e Kings Canyon (outros posts se seguirão!) e regressámos para mais um dia em Alice antes de voltar a casa. Uma vez que já não tínhamos forma de nos deslocar decidimos fazer uma tour de um dia pelos MacDonnell Ranges
   O mais engraçado é que o guia, um senhor reformado com muitas histórias para contar, nos fez lembrar o José Hermano Saraiva do bush ;-) O homem falava pausadamente, enquanto conduzia o camião transformado em autocarro de turismo, e descrevia a zona do ponto de vista geológico, histórico e cultural. Contou-nos também muito sobre a sua vida pessoal e da sua experiência no turismo da zona. O cansaço acumulado, as pernas cansadas e doridas dos dias anteriores e documentário ao vivo protagonizado pelo guia foram a combinação perfeita para tirar umas valentes sonecas enquanto nos deslocávamos entre atracções.


Standley Chasm

Ellery Creek Big Hole

Mount Sonder

Glen Helen
t
Ormiston Gorge

Ormiston Gorge

Ochre Pits

Simpsons Gap

domingo, 9 de agosto de 2015

Tennant Creek

   A nossa próxima paragem foi em Tennant Creek, que é a maior povoação (depois de Katherine) a caminho de Alice Springs. Esta povoação existe devido à necessidade de haver um posto telegráfico a meio do caminho (Darwin -  Alice Springs) e por isso não estávamos à espera de muito nesta paragem,  apenas de uma oportunidade para descansar.
   Acordámos cedo com o zumbido do vento e sentimos frio pela primeira vez nesta nossa viagem.  Olhei pela janela da nossa autocaravana e vi os ramos das árvores a abanar com força e confesso que foi preciso coragem para sair debaixo do edredon.
   Depois do pequeno almoço fomos visitar uma galeria de arte aborígene. O espaço é enorme mas está um pouco abandonado,  o café está fechado e apenas a loja da galeria estava aberta.  Havia peças interessantes e alguma referência aos artistas.  Em busca de um café pela rua principal acabámos por encontrar um café grego e comer uma baklava ;-)


   Seguimos depois para o miradouro e para a antiga mina.  As visitas guiadas dentro da mina só ocorrem duas vezes por dia como não nos apeteceu esperar e ficámo-nos pelo museu.  Foi uma surpresa super agradável pois não estávamos à espera de ver tantos e diferentes  minerais.




   Conduzimos um pouco e fomos às The Peebles (Kunjarra) que é uma zona sagrada onde são celebrados rituais femininos aborígenes.  As muitas  "pedras" espalhadas num solo árido,  vermelho e seco é de facto impressionante.  É perfeitamente compreensível que para um povo que sempre viveu no meio do deserto estas ocorrências apenas possam ser explicadas como que por magia.





   À noite,  havia um espectáculo no parque de campismo: Jimmy, the bush tucker poet.  O cartaz dizia para trazer um prato e uma caneca e a entrada era $5. Curiosos, fomos e em boa hora o fizemos pois foi super divertido.  O Jimmy é um antigo stockman, nascido e criado no bush, que apesar de não saber ler ou escrever compõe poesia. O seu sentido de humor é apuradissímo e os seus poemas impressionantes para quem apenas os pode construir e guardar em pensamento. Serviu-nos bush nettle tea,  pão cozido na fogueira e deu-nos a provar algumas plantas que se podem comer no deserto,  tais como bush coconut.  Um verddeiro one man show :-)


    Para quem não esperava muito de Tennant Creek foi um dia em cheio!