sábado, 24 de outubro de 2015
Insólitos
Já aqui referi algumas vezes como tenho alguma tendência para me deparar ou fazer parte de situações insólitas. Esta semana fui novamente protagonista de mais um momento "isto, só a mim!" ;-)
Tenho andado em consultas no quiropracta pois tenho um disco inflamado na zona lombar que tem causado bastante dores nas costas (fruto da PDI, pois então!). Saí do trabalho mais cedo para ir à consulta e embora o céu estivesse cinzento não me ocorreu trazer comigo o chapéu de chuva reserva que mantenho no escritório. Já no comboio o maquinista avisa que uma tempestade se aproxima e aconselha cuidado a subir e a descer escadas nas estações pois o piso estaria decerto escorregadio.
Para com os meus botões saiu-me um "Oh oh!"
Cheguei à minha estação e chovia que se fartava. Muita água, com muita força e algum vento. Esperei que abrandasse mas não havia sinais da tempestade amainar. Ao olhar para o relógio, tive de tomar uma decisão: ou continuava à espera e perdia a consulta ou metia-me a caminho (esperavam-me uns 15 minutos de caminhada) e chegava a tempo mas encharcada até aos ossos... Pois que corajosamente (ou loucamente!) me pus a caminho!
Quando cheguei ao consultório estava mais molhada do que se tivesse saído do banho vestida ;-) As calças e a t-shirt estavam coladas ao corpo, os ténis e as meias estavam ensopados e o casaquinho de malha que trazia aberto sobre a cabeça pingava.
A quiropracta deu-me uma toalha turca quentinha, acabada de sair do secador da roupa, para me limpar e eis que estava como nova pronta para o meu tratamento. O único problema era como ir para casa depois da consulta. Vestir a roupa que trazia era impensável, pois estava encharcada, pelo que a minha única escolha foi pedir emprestada a camisa (tipo hospital) que vestimos para o tratamento!
Depois do tratamento, saí então de camisa de hospital (sim, daquelas que abrem atrás!) vestida, casaco de malha (encharcado) atado à cintura para tapar o rabo e descalça (meter os pés dentro dos ténis seria como andar dentro de poças de água). A viagem até a casa é curta e 5 minutos depois estava a tocar à campainha. O Homer abriu a porta, estranhando eu não ter utilizado a chave, e quando deu de caras comigo apenas abanou a cabeça com aquele ar "o que foi desta vez?" e deu-me um beijinho.
Quem se tenha cruzado comigo terá suspeitado que eu teria fugido do hospital (muito provavelmente psiquiátrico!), lol
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:-))))
ResponderEliminarRi muito ao ler esta tua história. Muito boa!
A tua vida não é monótona e o teu marido deve adorar esse teu lado "mais louco".
;-)
Bom dia!
;-))
ResponderEliminarFoi de facto uma situação engraçada! De facto, comigo não há monotonia, acontece sempre alguma peripécia, eh eh eh eh