Desde cedo que comecei a lidar com a morte na minha família. Talvez por ter uma família numerosa, talvez por ambos os meus pais serem os filhos mais novos (eu também sou a mais nova...), talvez por infortúnio. Alguns morreram de velhice, outros de doença, alguns de acidente, uns estupidamente novos, outros que ainda queriam viver mais um par de anos.
Com o tempo aprendi a aceitar mais serenamente estas partidas. Não que deixe de doer, não que passe a fazer sentido mas simplesmente reajo com maior tranquilidade e lido melhor com o facto de que sou impotente perante a grandeza do fim...
Hoje mais um querido se juntou ao meu céu estrelado. Estou triste, sinto um vazio no coração e um nó apertado na garganta. Sei que as saudades irão crescer à medida que o tempo passa mas estou serena. Em especial, por saber findo o seu sofrimento.
Quero acreditar que tudo se transforma e que à sua espera estará quem ele mais quer encontrar... Não no céu ou inferno que nos querem pintar, não de uma forma idílica em que todos vestem togas brancas compridas e se passeiam por belos jardins. De um modo inexplicável, desconhecido, etéreo. Algo que sei que não posso compreender...
Não pode haver morte definitiva enquanto alguém viver no nosso coração e no nosso pensamento...
Essa é a verdadeira imortalidade... viver no pensamento dos que cá ficam.
ResponderEliminarOs meus, vivem sempre comigo...
ResponderEliminarForça Linda
ResponderEliminarBeijocas xx
Lamento muito Lena... Um beijinho grande para ti
ResponderEliminarObrigada meninas :-)
ResponderEliminarUm grande beijinho para ambas e um xi-coração apertado
Também acredito que algo além deste plano e que eventualmente nos reunimos aos que já foram.
ResponderEliminarA saudade fica sempre!
Mas enquanto os recordarmos no nosso coração, eles estarão sempre vivos! Ao nosso lado!
Força!
Vejo que temos visões semelhantes, Naná. E tu, sabes bem o que é perder alguém querido :-(
ResponderEliminarObrigada!
Beijinho