segunda-feira, 21 de abril de 2014

Lanchinho de Páscoa


   Como não sou religiosa a Páscoa, tal como o Natal aliás, não é para mim uma celebração com um sentido especial em relação à vida de Cristo mas antes uma tradição social que glorifica a união familiar em torno de uma mesa cheia de iguarias. Juntar os nossos entes queridos (sejam eles família de sangue ou não!) em torno de uma mesa onde podemos desfrutar de pratos que não comemos no dia-a-dia, onde podemos encher a barriga de boa comida, boa bebida, e muita conversa é sempre um grande motivo de júbilo.
   Quando estamos longe, os novos amigos que vamos conhecendo na nossa jornada tornam-se a "nossa família de acolhimento" pois todos sentimos saudades de casa, dos mimos que só se encontram na casa onde crescemos e todos compreendemos o coração que insiste em apertar a cada data assinalada no calendário.
   Assim, ontem juntámos um pequeno grupo para lanchar cá em casa!

Folar Transmontano
   A desculpa perfeita foi o folar, tradição da aldeia da mãe do Homer. Para ele esta é uma tradição de família e uma memória de infância mas um folar é demasiado para duas pessoas. O grupinho de cá nunca tinha provado esta iguaria (eu própria só provei este folar de carnes quando passámos a primeira Páscoa juntos!) e posso dizer que o sucesso foi mais que muito. Quando as visitas se foram embora no prato só restavam algumas migalhas!
   Houve ainda iguarias dos Açores, muitos ovinhos de chocolate e goiabada do Brasil. Foi uma tarde bem passada, com muita conversa, partilhas e desabafos e muitos mimos ao novo membro do grupo, a pequena J. de apenas 20 dias.

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