terça-feira, 21 de julho de 2015

Darwin

   Já regressei de férias há mais de duas semanas mas a verdade é que o regresso à rotina me tem deixado com pouca vontade de fazer o que quer que seja. Procrastinei o desfazer e arrumar das malas, a lista das compras de supermercado depois do esvaziamento do congelador que antecedeu as férias, e embora tenha descarregado logo as fotos para o computador (perto de 1400!) ainda não tinha tido paciência para as escolher e publicar algumas aqui ou no Facebook.
   Hoje lá me enchi de coragem e decidi começar a escrever sobre a experiência fantástica que foi viajar pelo outback australiano.

   A nossa aventura começou por Darwin. Esta cidade tem crescido bastante nos últimos tempos mas a verdade é que ainda se apresenta muito desconexa. Para irmos de uma zona a outra da cidade andámos muito por zonas desertas ou industriais onde não se vêem as habituais zonas residências ou comerciais comuns ao centro de uma qualquer cidade. Contudo, andámos bastante, aproveitámos o calor (estavam cerca de 34 graus!) e visitámos os pontos mais importantes da cidade.

   Darwin é sinónimo de crocodilos. Espero nunca me cruzar com estes bichinhos no seu habitat natural ;-p por isso fomos ao Crocosaurus Cove para uma experiência segura. Pudemos fazer festinhas a um crocodilo pequenino, de um ano e meio, que tinha a boca fechada com fita cola!, e que se chamava Fluffy!




   O problema nesta zona do país é que há crocodilos que aguentam semanas em água salgada e por isso invadem as praias. Ora não se pode nadar porque há crocodilos no mar mas também não se pode ficar esparramado no areal pois eles também andam por lá. Assim sendo, existe uma zona da cidade onde foram criadas uma lagoa e uma piscina com ondas para o usufruto dos locais (Waterfront Precinct).



    O passeio pelo Bicentennial Park é também um passeio obrigatório pela história dos bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial, pela beleza do local, pela descoberta da cidade. E é um óptimo local para descansar um pouco depois de uma longa caminhada :-)




   Aos Domingos e às Quintas, há os mercados de Mindil Beach. Há muitas barraquinhas com comes e bebes e muitas barraquinhas de artesanato mas o ponto alto é sentarmo-nos na areia e ver o pôr do sol. Só quando vim viver para Austrália (zona Este) é que tomei consciência que o sol nem sempre se põe sobre o mar. Por isso, não perco nenhuma oportunidade de ver o pôr do sol, tal como me é familiar. 
   A praia estava cheia mas o ambiente era de descontracção. Comemos um entrecosto grelhado de comer e chorar por mais mas não encontrámos quaisquer barraquinha de comida portuguesa ou brasileira como dizia no site. E eu a pensar que me iria consolar com um pastel de nata...




Sem comentários:

Enviar um comentário