Esta semana recebi mais uma triste notícia :-( Mais um jovem, amado por aqueles que me são muito queridos, perdeu a inglória e injusta batalha contra esta doença :-(
Esta cruel realidade já afectou a minha família e já vi partir o meu avô, o meu tio, a minha tia e a minha irmã com 38 anos. A dor é grande, a revolta maior e o sentimento de impotência é avassaladora....
Nestas ocasiões não há palavras que nos valham pois nada faz sentido. A vida é feita de acasos e o cancro não escolhe idades, sexo, credos ou raças. É uma lotaria cega que cada dia que passa bate à porta de mais gente.
Sempre fui uma pessoa muito decidida e por isso detesto situações em que não posso arregaçar as mangas e fazer algo. Talvez por isso todo o dinheiro que dou para a caridade seja para instituições de luta contra o cancro, que apoiam doentes e famílias durante os tratamentos e que apostam na investigação. Este ano vou também fazer voluntariado para uma destas instituições aqui no UK.
A saudade fica para sempre no nosso coração e o amor, esse, não se desvanece. A única coisa que podemos fazer é viver intensamente, ter cuidado com os factores de risco e apostar na prevenção. Não baixar os braços perante a luta pela cura fazendo o que está ao nosso alcance; nem que seja comprar um pin ou doar 1€ a um peditório de uma instituição fidedigna.
Continuemos a indignar-nos, a sofrer com a partida prematura daqueles que nos rodeiam e talvez encontremos a força para seguir em frente e não desistir jamais...
Nesta fase da minha vida também tenho lidado com pessoas com cancro, coisa que até agora nunca tinha acontecido. Sinto muitas vezes que nos tiram o chão debaixo do pés...
ResponderEliminarUm grande bem haja para ti, pela tua atitude e pela tua força.
beijinhos grandes
Sinto muito, Claudia :-( Sei bem o quão difícil é...
ResponderEliminarMuita força e muita luz!
Um abraço
Esse maldito ceifou-me os meus pais e deixou-me orfã demasiado cedo...
ResponderEliminarSempre quis fazer voluntariado, mas sei que depois iria ligar-me demasiado, emocionalmente, às pessoas e se acaso eles perdessem a luta, seria devastador para mim, porque sentiria como se estivesse a viver tudo de novo...
Mas sempre que encontro peditórios para luta nunca digo que não!
Naná,
ResponderEliminarLamento muito :-( Imagino o quão difícil seja pois tenho uma prima nas mesmas circunstâncias. Filha única, perdeu o pai aos 11 e a mãe aos 24 ambos da mesma forma cruel...
Para mim também seria muito difícil de gerir ligar-me emocionalmente com doentes, embora admire imenso quem tem estômago e coragem para o fazer. Por isso inscrevi-me para fazer voluntariado na organização de eventos de uma instituição de luta contra o cancro. Se posso ajudar de alguma forma, porque não?!