Partiste sem um aviso e num instante as nossas vidas mudaram para sempre. Ficou o vazio da tua presença física mas nos nossos corações estás tão vivo como sempre :)
Não há um dia que passe que não me lembre de ti. Frequentemente falo em ti, de ti, e rio ao recontar as tuas histórias, expressões e anedotas. Visitas-me muitas vezes nos meus sonhos e é sempre com grande alegria que te revejo.
O corpo que ficou fechado numa caixa debaixo da terra era teu mas não eras TU. Tu nunca nos abandonaste e não o poderás nunca pois fazes parte integrante de nós.
Hoje iremos novamente brindar à tua vida. Não há mais vontade de chorar a tua morte. Há sim gratidão por teres passado pelas nossas vidas, deixando a tua marca impertubável.
Foto tirada no Japanese Watergarden
Muito bonito este post. É assim que, passado o luto no nosso coração, devemos recordar os que amamos. Eu penso nos meus, tantas vezes com um sorriso, pelo que faziam, como faziam, o que diziam, o que gostavam. Não morreram de facto, porque estão presentes, fazem parte da minha vida e da vida da minha família. Sabes uma coisa, falo deles aos meus netos, conto-lhes como eram, mostro-lhes as fotos. Por isso gostei tanto do que escreveste Ceres. E como te compreendo!Um beijinho minha querida.
ResponderEliminarJá descobri que a minha visão da morte choca alguns, pois para mim trata-se de uma passagem e tento encará-la sempre como um percurso natural.
ResponderEliminarÉ óbvio que já sofri bastante e chorei alguns rios por muitos que partiram. Mas tento sempre recordá-los e honrá-los o mais que me é possível. E não considero que isso seja remoer na dor mas sim dar graças por aquilo que nos foi permitido viver juntos.
Acho fantástico que fales dos teus aos netinhos: é saudável e importante que eles conheçam as suas raízes. E que saibam quantas estrelinhas brilham no céu à noite a velarem por eles.
Já dizia o Lavoisier: "... nada se perde, tudo se tranforma"...
Um grande grande beijinho também para ti minha querida Mariinha :)