quarta-feira, 27 de março de 2013

The Storyteller


Há muito tempo que um livro não me prendia assim. Cruzei-me com ele numa livraria onde estava em destaque. Li a sinopse, fiquei intrigada e decidi trazê-lo comigo. E ainda bem que o fiz!
A estória é contada a várias vozes, cada uma delas complexa e fascinante: um homem que vive com o peso de um passado terrível e desprezível; uma sobrevivente do maior dos pesadelos da humanidade; uma jovem marcada por cicatrizes físicas e outras indeléveis; e uma ficção criada para fugir a uma realidade inconcebível...
É um livro que nos faz pensar, que nos faz reflectir sobre factos históricos que aprendemos na escola, um livro que nos enche de sentimentos diversos. Chorei, um choro que veio do mais fundo de mim, em algumas das passagens e por isso quando fechei o livro não senti que tivesse terminado por ali. As personagens continuaram comigo...

domingo, 24 de março de 2013

A importância da "carreira"


   Devo confessar que nunca fui daquelas pessoas com objectivos definidos, caminhos delineados e a ambição de uma carreira.
   Enquanto criança achava que queria ser jornalista quando fosse grande. Quando entrei para a faculdade entrei na segunda opção, Estudos Portugueses, e como gostei muito do curso continuei. No quarto ano, enquanto todos começámos a pensar o que fazer quando acabássemos o curso, logo decidi que não queria seguir a via de ensino. Acabei por fazer uma especialização em Revisão de Texto e julguei ter encontrado uma alternativa. Trabalhei com uma editora por mais de dois anos, em modo de freelancer mas como com a idade passei a ter responsabilidades e a ter contas fixas para pagar, por isso acabei por trabalhar nas mais diversas áreas. Eu passei pelos seguros, pelo ensino de inglês, pelas telecomunicações, pelos recursos humanos e pela formação e controlo de qualidade, etc. etc. (isto em três países diferentes!). Fiz também formações no Cenjor na área de jornalismo, estudei escrita criativa, tirei o CAP, aprendi noções de webdesign, fiz dois cursos de fotografia (à moda antiga, com revelação e uma máquina totalmente manual) e inclusive um curso de teatro no IFICT. Estudei massagem e medicina chinesa (cujos estudos ainda não terminei mas que quero definitivamente continuar!).
   Não me arrependo de ter saltitado de emprego em emprego, de ter mudado de país 3 vezes nos últimos 7 anos. As experiências que vivi, as pessoas que conheci e a grande capacidade de adaptação que desenvolvi fizeram de mim uma pessoa muito mais rica intelectual e emocionalmente. E não trocaria isso por nada!
   Contudo, tudo isto faz com que tenha de começar sempre do zero quando começo um novo emprego. Algumas foram as vezes em que senti estar a dar dois ou três passos para trás. E por vezes isso acarreta consigo alguma frustração. Embora racionalmente compreenda perfeitamente que assim tem de ser e saiba que isso é o resultado das minha próprias opções.
   Aqui tive a sorte de poder explorar mais uma área, a financeira. Fui contratada por uma empresa estável onde existem possibilidades de crescimento e ao fim de 5 semanas estou feliz com esta nova oportunidade e desafio. Contudo, mais uma vez tive de dar um passo atrás e por vezes é frustrante o sentimento de que estão "a ensinar a missa ao padre". Durante o período de formação houve alguns momentos em que senti inclusive alguma condescendência e tive de engolir o sapo com um sorriso amarelo na cara ;-p
   A caminho dos 36 anos, sinto que este é momento para parar e reflectir sobre as minha opções, escolhas e o caminho seguir daqui para a frente. Temos muitos amigos que escolheram um percurso muito diferente e lutaram por uma carreira e fico extremamente orgulhosa do atingiram com o seu esforço, trabalho e a sua entrega. Outros seguiram o que era esperado de si, fizeram o percurso dito "normal"(estudos, emprego estável, carro, casa e família) mas hoje vivem frustrados, insatisfeitos, presos a um emprego que não lhes traz prazer e sentem-se tristes por não terem tido a coragem de arriscar. 
   Não existe uma fórmula perfeita ou correcta. As prioridades variam de acordo com o indivíduo e não há certo ou errado, o preto ou o branco. O importante é que cada um seja fiel às sua convicções, tenha a coragem de seguir os seus sonhos e que encontre a sua própria felicidade!

segunda-feira, 18 de março de 2013

O boletim meteorológico


Há uns bons anos atrás eu fartava-me de rir com a mãe de um amigo que nunca perdia o boletim meteorológico na televisão. Ingénua, não percebia a importância do bom tempo...
Quase sete anos a viver no Norte da Europa e não só passei a entender a necessidade e curiosidade de saber a temperatura, como isso passou a fazer parte integrante do meu dia-a-dia. Todos os dias havia uma conversa acerca do tempo e/ou temperatura e não era só para encher chouriços: era mesmo uma preocupação genuína e um interesse verdadeiro!
Quando nos mudamos para a Austrália, uma das nossas grandes alegrias, foi, de facto, o sol e o bom tempo pelo qual o país é conhecido. Contudo, no último mês, sensivelmente, tem chovido sem parar... Até parece que a chuva nos passou a perseguir, arre! Desde que chegámos, já passamos por dois grandes períodos de cheias, por dois ciclones e por um período de fogos florestais. Felizmente, não fomos afectados por nenhum destes incidentes pessoalmente, mas apanhámos alguns sustos a olhar pela janela! A temperatura, essa, tem sido sempre bastante agradável e apesar da chuva nunca vesti sequer um casaquinho de malha.
Ora, aqui estamos a entrar no Outono e ainda ontem tivemos um dia de praia excelente com temperaturas acima dos 30 graus. Mas os australianos já começam a sentir o frio. Ainda noutro dia uma moça queixava-se que agora as manhãs já estavam frias... Eu saio às 06:40 de casa e a temperatura mais baixa a essa hora foi de 18 graus... Um dia de verão no Reino Unido portanto, lol
Agora vinha do supermercado, de havaianas nos pés, um fantástico final de dia de 23 graus, e cruzei-me com uma moça de kispo!!! Não era apenas um casaco de malha, era um kispo!!! Fechado até acima!!!
A verdade é que eu agora sei dar valor ao sol, e ao calor, de uma forma que enquanto vivi em Lisboa nunca soube. E só por isso já vale a pena ter vivido tantos dias debaixo de céus cinzentos ;-p

quinta-feira, 7 de março de 2013

Sentido de Humor

TV ad: Nando's Restaurants: Gay Son

   Eu sou fã de boa publicidade! Daquela que me faz rir, sonhar, "babar" e que cumpre o objectivo de me fazer querer experimentar o produto.
   Acho também que os anúncios publicitários dizem muito acerca da cultura e, em especial, do sentido de humor de um povo. Até agora, do pouco que pude observar, acho o sentido de humor australiano semelhante ao inglês mas algo mais infantil. Alguns dos anúncios que passam na TV fazem-nos rir às gargalhadas e outros surpreendem-nos apenas pela sua simplicidade.
   Este novo anúncio do Nando´s é fantástico (cliquem no link no topo, sff). Há mais alguns desta nova campanha, "Eat Interesting", bastante interessantes.

domingo, 3 de março de 2013

Amoroso!!!!



Este é um filme tããããooo bonito que nos faz sonhar! Com uma fotografia fantástica e personagens deliciosas que não desistem de procurar a sua felicidade!

Recomendo vivamente :-)