terça-feira, 25 de setembro de 2012

Afternoon Tea


   Numa tarde de Domingo de frio, chuva e vento nada como uma cházinho quente para nos aquecer a alma! Juntamos a isso este conjunto de iguarias, excelente companhia, boa conversa e muita gargalhada (como de costume!) e temos um final de fim-de-semana perfeito :-)
   
   Cá por casa o aquecimento central já foi ligado e as botas e os casacos já saíram dos armários. Ainda estamos em Setembro mas o Inverno já está aí a espreitar... Hey, gotta love British weather!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Que se lixe a Troika!

   Não costumo escrever acerca das notícias em Portugal mas vou acompanhando o que por lá se vai passando. O facto de viver fora há seis anos não faz com que me preocupe menos ou não me importe com que o estado do país. Não é pelo facto das medidas de austeridade não me afectarem pessoalmente que deixo de ficar indignada quando vejo um país inteiro condenado a um presente e um futuro negro.
   E não é só porque tenho família e amigos que são afectados com a crise e as medidas governamentais. É principalmente porque sou portuguesa e tenho orgulho das minhas raízes! É porque reconheço o nosso potencial, a nossa garra e sinto-os a irem pelo cano abaixo e isso revolta-me.
   Quando decidi emigrar, ainda a "crise" morava longe, embora soubéssemos que ela não estaria longe. Não estava desempregada, não tinha dívidas ou contas em atraso, não estava desesperada ou com a corda ao pescoço. Saí de Portugal pois quis conhecer novas culturas e uma nova ética de trabalho. Quis alargar horizontes e experimentar novos estilos de vida. (E não podia estar mais feliz com a minha decisão...)
   Contudo houve também um factor de desilusão: os boys, os tachos, as cunhas, o viver de aparências, o deixa andar, o requerimento A para obter o formulário B que dá direito ao papel C, o chico-espertismo, sempre foram coisas que causaram urticária!


   Tive pena de não ter podido sair à rua em protesto no passado Sábado e juntar-me aos milhares de portugueses insatisfeitos com o estado do país. Fiquei contudo orgulhosa por tantos terem saído à rua e não se terem limitado a ficarem em casa a reclamar com os seus botões. Fiquei orgulhosa por tudo ter corrido pacificamente. Fiquei orgulhosa por termos demonstrado que nos sabemos unir e lutar por um futuro melhor...


   Hoje a Andorinha falava como o regresso a Amsterdão foi difícil desta vez e como chegava a sentir que estava a abandonar o barco antes de ele se afundar. Estes pensamentos já me visitaram vezes sem conta mas sei que mesmo que eu quisesse voltar (que não quero!) tal não me seria "permitido". Não há perspectivas de emprego, com 35 anos já sou velha para procurar trabalho em Portugal, e a qualidade de vida a que me habituei não seria possível ter em Lisboa.
   Estou fora por opção, não sinto que tenha sido forçada a isso. Não regresso por opção, pois ainda há um mundo a descobrir à minha espera. Mas serei sempre portuguesa, para o bem e para o mal, e irei continuar a ter esperança que o povo da revolução dos cravos tenha força para se impor, se reerguer e mandar os senhores da Troika, do FMI e do governo para um sítio feio, sujo e recôndito!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Trilogias

   Quantas vezes fechamos um livro e ficamos tristes porque acabou? Para combater isso nada melhor do que trilogias, onde podemos viver mais aventuras com a mesmas personagens que nos prenderam e nos conquistaram desde o primeiro momento.
  Nos últimos tempos lancei-me a duas ;-) Primeiro comecei com a famosa trilogia Millenium. Os livros prendem-nos pela acção, pelas peculiaridades da protagonista e pela intriga. Quando terminei o último livro fiquei com vontade de continuar, principalmente sabendo que a intenção do autor era continuar a escrever as aventuras da Salander e do Mikael Blomkvist.
   Vi o filme (versão Hollywood) baseado no primeiro livro e gostei bastante. Houve algumas alterações à história que não fizeram muito sentido para mim mas de qualquer forma achei que estava bastante fiel e muito bem conseguido.

  A trilogia dos Hunger Games começou curiosamente com o filme. Nem sequer me pareceu o tipo de filme que normalmente aprecio mas tinha ouvido boas críticas e fui com os meus colegas ao cinema. Gostei imenso do filme e fui surpreendida pela positiva. Depois do filme a minha colega devorou os livros e deixou-me curiosa.
  Um a um também eu fui papando os livros, que se lêem num instantinho, e fui-me deixando cativar pelas lutas pela sobrevivência destes adolescentes. Zanguei-me com as injustiças, exasperei-me com as voltas e contra-voltas, senti-me orgulhosa com cada vitória.
   É uma história pesada, crua e dura. A amizade e o amor são postos a todo o tipo de provas e nem sempre vencem. O mundo não é cor-de-rosa mas sim preto e branco e não há finais felizes, pois a dor e as marcas que deixam são irreparáveis.
   Apesar de serem livros escritos para jovens adultos, são livros que nos fazem pensar no mundo que nos rodeiam e que nos fazem pensar na nossa própria sociedade.

domingo, 16 de setembro de 2012

O "amiguito" Jamie


   Quando o Jamie Oliver começou a aparecer na televisão com aquele programa em que andava com a sua vespa e cozinhava para os amigos no seu apartamento em Londres eu achei-lhe alguma piada. A sua maneira tonta de falar e a forma atabalhoada de cozinhar compunham o palhaço...
   O pior foi quando tentei replicar algumas das receitas e todas falharam miseravelmente. Primeiro pensei que o problema era meu até que consegui replicar receitas do Gordon e até do Heston e percebi que afinal o Jaimito pode saber cozinhar mas não sabe ensinar/explicar.
   Depois com o passar dos anos, deixei de achar qualquer piada ao seu percurso. As choradeiras porque os meninos americanos não queriam provar a sua comida, a atitude do coitadinho disléxico e incompreendido e a maneira como chafurda na comida sem nunca lavar as mãos (que por vezes têm um aspecto muito duvidoso...).... Uma vez vi-o na tv a enrolar pastéis com duas colheres e a dizer que aquela era uma técnica francesa muito complexa. Olha, vai à casa da minha mãezinha (e da grande maioria das mãezinhas de Portugal!) e ela podem mostrar-te como se fazem pastéis de bacalhau, moço!

   Entretanto, o Jamie abriu uma cadeia de restaurantes italianos por Inglaterra, com preços acessíveis e decidi experimentar. Primeiro fui ao de Cambridge e embora a experiência não tenha sido má, não foi nada de espectacular. Abriu também um restaurante em St Albans, aqui bem pertinho, e alguns dos meus colegas tinham ido e gostado bastante. Decidi tentar mais uma vez.
   A comida estava efectivamente muito boa, melhor do que em Cambridge. A empregada de mesa era super atenciosa e simpática e descobrimos no final que era portuguesa ;-) Contudo, o barulho era insuportável (e fomos num dia de semana!). Basicamente o espaço é uma sala cheia de mesas, até mais não e a acústica não ajuda. A música ambiente não é audível tal é o rumor das vozes dos comezainas. Ora para quem quer relaxar ao final do dia e gozar uma boa refeição este não é o meu tipo de ambiente.

   Fiquei com a sensação de que a capacidade do restaurante é levada ao máximo apenas por lucro e isso fez-me lembrar o velho ditado: "Dá-lhe fama e deita-te a dormir".

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Tea with the tigers









   O Homer ofereceu-me um voucher para uma experiência de high tea com os tigres, no Paradise Wildlife Park. Os animais são lindos, a tour e explicações do guia foram excelentes, já o chá deixou muito a desejar...
   Valeu contudo pela experiência, pelo passeio pelo resto do zoo e, acima de tudo, pela companhia. 

   Os "gatinhos" são lindos e aqui vos deixo algumas das melhores imagens do dia :-) 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012