sábado, 30 de janeiro de 2010
"A Febre de Sábado"
E porque lá fora brilha um tímido "Sol de Inverno" que reflecte na neve...
Bom Fim-de-Semana!!!
A importância de ser...
Já repararam que quando conhecemos alguém uma das perguntas mais frequentes é: "o que é que fazes?". Como se o que "fazemos" nos definisse de alguma forma. O título ou a profissão servem para que os outros nos coloquem nas suas prateleiras e compartimentos estanques.
Nunca ninguém nos pergunta o que somos! Não será essa pergunta muito mais interessante. Não será essa resposta muito mais sentida e verdadeira.
Isso implicaria um grau de investimento que poucos estão dispostos ou prontos a assumir. Conhecer alguém para lá duma profissão, de um estatuto, de uma postura social exige uma certa abertura que cada vez mais não temos disponível. Vivemos na era do fazer, do concretizar, da gestão por objectivos. Universidade, carreira, casamento, filhos, tudo na tentativa de provar que somos capazes, que somos vencedores na sociedade competitiva que nos rodeia.
Se sou sensível, solidária, carinhosa, atenta, disponível, ou até teimosa, orgulhosa, pragmática, irascível... pouco importa. Conquanto que faça algo que pareça bem... algo que seja facilmente classificável...
Há quem já não saiba ser.
Há quem já não seja capaz de não fazer.
Há quem já não consiga estar a sós consigo próprio e ficar apenas, sem pressas, sem agitação.
Luto contra a maré, cruzo os braços para não fazer e sofro por ainda ser...
Foto: Istambul, Março de 2008
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
A Bimby, a Maizena e a minha avó
Quando era pequena era muito "ruim para comer". Os castigos sucediam-se, as horas sentada à mesa estendiam-se e não amiúde o prato do almoço chegava cheio à hora do jantar. "Ou comes isso tudo ou não comes mais nada.-." - foi a banda sonora da minha infância (com algumas variações, entre elas as mais comuns: "não sais da mesa" ou "não vais brincar").
À minha avó cabia a hercúlea tarefa de me dar o almoço (ao jantar estava em casa o temido homem das barbas ;-p). As tentativas para que eu comesse eram muitas e o miminho de avó também as influenciava grandemente. Assim sendo, por vezes o almoço era papa em vez de sopa. É que a papa até que ia marchando sem tanta guerra e como tinha leite sempre alimentava a criatura. Entres as favoritas estavam a Predilecta e a Maizena.
Os anos foram passando, o acto de comer deixou de ser temido e começou a ser apreciado (talvez até demais!) mas o gosto pela papa ficou. Só que trouxe consigo um grande handicap: a incapacidade de fazer uma boa papa de Maizena. Ora fica muito líquida ora muito grossa... Por alguma razão, quando cozinho guio-me muito pelas cores e sendo a Maizena branca como o leite está criado um obstáculo que a minha pobre e complexa massa cinzenta não é capaz de ultrapassar.
Este ano o Pai Natal foi generoso e a mãe do Homer ofereceu-nos uma Bimby. Já tinha ouvido falar mas ainda não conhecia. Rapidamente, percebi o fascínio da coisa e lhe comecei a dar uso. Afinal de contas, é prática, rápida e a comida sai bem. Hoje, indecisa sobre o que fazer para o almoço, lembrei-me das papas da minha avó. Tinha Cerelac e Maizena no armário... De repente, fez-se luz e toca de pesquisar no fórum da Bimby por papa de Maizena. E não é que encontrei as indicações.
Pois que sim, que fica muito boa! Bimby subiste uns pontos na minha consideração pois trouxeste de volta um dos sabores da avó Judite :)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Conotações
É isso e chamar querido a alguém: "Ah e tal, é um querido!" Um querido é aquela pessoa da qual não temos nada de melhor para dizer e que ao mesmo tempo dá alguma coisa que apesar de não nos interessar, também não queremos deitar fora. É um gajo que não nos enche as medidas, nem de longe nem de perto, mas que mesmo assim nos dá uma atenção especial que nos faz bem ao ego.
Eu nunca gostei de queridos...
Que friiiiioooo......
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Six Degrees
A teoria consiste na ideia de que estamos separados apenas por seis graus de qualquer outra pessoa no planeta. Assim sendo, estamos todos interligados e podemos influenciar grandemente a vida daqueles que não conhecemos sem nunca tomarmos consciência disso.
A série, essa, é de 2006 e conta a história das mais diversas personagens na cidade de Nova Iorque. A vida retratada numa teia de encontros, desencontros e golpes de sorte.
Infelizmente, foi descontinuada... Mas a primeira temporada vale bem a pena :)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Coisas que se fazem por amor
Ficar sentada três horas numa cadeira de cinema, com um par de óculos super pesados (por cima dos meus!) a magoarem-me o nariz, e a gramar um filme de ETs...
Sim, fui ver o Avatar 3D... Ele queria muito e eu cedi... até porque tinha alguma curiosidade, tanto que se tem falado do filme. A história é banal, cliché, previsível, em suma, má. A imagem, cor, fotografia são muito boas! Pandora é um sítio a visitar ;-p
Ainda nos cinemas e para quem quer passar um bom bocado deixo-vos duas sugestões: Sherlock Holmes e It´s Complicated.
Eu vou tentar ainda apanhar o Old Dogs!!!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Tardes de Domingo
domingo, 17 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Inconveniente de ser um cão de 45 quilos...
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
A Beleza mora no nosso coração
O desafio da Fábrica das Letras para o mês de Janeiro é a Beleza. Pensei em algumas formas de abordar o tema sendo que a ideia recorrente passava sempre pela beleza dos sentimentos passíveis de habitar no nosso coração.
A história que decidi partilhar é verídica e muito próxima. Uma das minhas tias por afinidade não pode ter filhos biológicos. Decidiu por isso adoptar. E como não tinha quaisquer problemas em relação a sexo ou raça acabou por ir buscar um casalinho de gémeos a Cabo Verde. Os bebés vinham muito magrinhos, subnutridos, com diarreias medonhas, etc. Hoje, são crianças fortes, saudáveis e felizes.
Quando os conheci disse-lhe: "A estes meninos saiu-lhes a sorte grande!"
A mãe, orgulhosa, respondeu-me: "A nós é que saiu!"
Isto para mim é Amor, isto para mim é a maior Beleza que posso testemunhar!
Foto - A minha tia e o menino, um pouco adoentado
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Sabes que és emigrante quando...
- Procuras um pub para beber uma cerveja às 7 da tarde e estranhas estar tudo às moscas...
- Achas estranho que te buzinem na estrada...
- Já não entendes como se pode estacionar o carro na faixa de rodagem, ou pior ainda, no passeio...
- Ligas os faróis nos túneis do Campo Grande...
- Dás por ti a tirar fotos ao Marquês de Pombal e à Basílica da Estrela...
- Riste-te da roupa pendurada nos estendais...
- Tens uma agenda onde anotas os diversos jantares e encontros com amigos (que marcas com alguma antecedência!)...
- Deixas escapar alguns disparates a alto e bom som pois julgas que ninguém te entende...
Entre outras ;-p
Foto: São Bento, Janeiro 2010
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Viagens e Passeios
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Já fui feliz em Lisboa...
Lisboa é a minha cidade! E é sempre bom voltar :)
Sentir o cheiro das castanhas assadas, ouvir o som das minhas botas na calçada portuguesa, sentir-me em casa dos locais de sempre...
Comi pastéis de Belém em excelente companhia, visitei Sintra numa noite de lua cheia, passeei pelas ruas de Campo de Ourique e recordei os tempos de liceu, provei O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo (não sei se será o melhor, mas que é bom é!), jantei na Portugália, fui beber café ao shopping, perdi-me na Fnac e na Bertrand, vi o fogo de artifício na Torre de Belém ao som dos Black Eyed Peas, dancei no Plateau...
Almocei e jantei todos os dias na companhia de familiares e amigos!
Mas há sempre algo que fica por fazer...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Boas Vindas!
vandaag-4° / 1°morgen-2° / 2°
Regressar à Holanda é assim... Está um frio de rachar e lá fora o mundo vestiu-se de branco!
Home, Sweet Home!
PS - Amanhã volto com relatos e fotos da estada em Portugal. Stay tuned ;-p
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Ai, que pesada que eu vou!!!
Eu ainda me questiono porque é que as malas à ida são mais difíceis de organizar ;-)
É que ainda não descobri a metadona para este meu vício, lol. Cada vinda a Portugal implica sempre uma ronda pelos títulos que não encontro lá, em especial autores portugueses. Entre ofertas e compras a pilha ficou assim! Outros ficam por cá...
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