sábado, 22 de fevereiro de 2014
"Simply Obsessed"
O humor australiano é um tanto ou quanto infantil e também por isso muita da publicidade que se faz por cá é muito parva. Este anúncio contudo está, na minha opinião, muito bem conseguido! Não só os trocadilhos com a letra estão giros como os comportamentos demonstrados definem muito bem a loucura australiana com a NRL (National Rugby League) ;-p
PS - Os australianos são loucos por outros desportos também! Eu acho que o mais interessante de todos é o Aussie Rules pois é o único desporto que conheço onde homens saltam por cima de outros para apanharem a bola, a baliza são 4 postes, o campo é oval e o árbitro aponta energicamente com os indicadores para indicar um golo. Vejam o vídeo do link para terem uma ideia da maluqueira ;-p
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Sushi Night
A primeira vez que comi comida japonesa foi quando começámos a namorar. O Homer já era fã e levou-me a um dos poucos restaurantes que havia em Lisboa na altura. Não foi amor à primeira dentada e embora tenha gostado desde logo dos sabores demorei algum tempo até apreciar sushi e sashimi.
Quando começámos a viver juntos ele prometeu-me um jantar de sushi caseiro em que ele seria responsável por tudo, pois na altura era eu que mais cozinhava em casa. Ora essa promessa nunca foi cumprida e tornou-se motivo de piada entre nós e alguns amigos que sabiam da minha imensa espera pelo tal jantar romântico...
Mas acabaram-se as piadas pois o Homer redimiu-se! Às 7 da manhã já estava no mercado do peixe para escolher as postas certas. Ele fez tudo, desde cortar o peixe para as diversas técnicas, cozer o arroz e ajustar temperos. E no final utilizou 3 técnicas diferentes: sashimi; e dois tipos de sushi (temaki e nigri).
Estava delicioso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E foi um jantar muito especial :D
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
10 anos de nós!
14 de Fevereiro de 2004 |
Se tivesse de te definir numa palavra: Companheiro! Tens sido o meu companheiro nos bons e maus momentos, na saúde e na doença, na riqueza e na probreza. Literalmente! É contigo que celebro uma boa notícia e é também nos teus braços que choro um fracasso. É contigo que passeio, viajo, faço planos e namoro, e és tu aquele que me faz uma canja de galinha quando estou doente. É contigo que gasto o dinheiro em pequenos luxos e é também contigo que conto os tostões nas alturas mais apertadas.
Dizer que o nosso casamento tem sido uma caixa de surpresas é, sem dúvida, um understatement. Se há 10 anos atrás me dissessem que hoje estaríamos a viver na Austrália nunca teria acreditado! Mas o que não muda apesar de todas estas reviravoltas é o sentimento que nos une. O companheirismo, a amizade, o respeito, a confiança, a compreensão...
O amor, esse, vai-se transformando. Da paixão louca, passa a algo mais sereno e aconchegante. Dizem que se perde a magia mas eu sei que se ganha muito mais! Vai ganhando novas nuances mas o nosso amor nunca deixou de crescer.
Hoje celebraremos, olharemos para o percurso percorrido até aqui, e brindaremos ao futuro que nos espera :-) Que venham mais 10, 20, 30 anos! Mal posso esperar!
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Desabafos...
A entrada de 2014 trouxe consigo um turbilhão de emoções que ainda estou a digerir... Se tão depressa recebemos uma má notícia e tudo parece andar para trás, passados dois dias vemos o assunto resolvido e as coisas a encaminharem-se de novo! Da mesma forma as boas novas não são gozadas durante muito tempo pois tem aparecido sempre mais uma nova chatice, um novo stress...
Paciência e saber esperar têm sido as grandes qualidades a cultivar! O que para mim não é nada fácil pois sou impaciente por natureza e tenho um quê de control freak ;-)
A estada da mãe do Homer durante um mês também foi algo muito difícil de gerir e uma grande prova de fogo. Se é verdade que não podemos escolher a família, também é verdade que crescemos a saber a melhor forma de lidar com ela. Contudo, quando a família não é "nossa", e em tudo difere da nossa maneira de ser e estar, é tramado encontrar o equilíbrio.
Quando vivíamos em Portugal as visitas duravam 2 a 3 horas; quando vivíamos na Holanda e/ou Inglaterra as visitas duravam 1 semana; agora, que estamos do outro lado do mundo, o tempo de permanência aumentou proporcionalmente à distância. É uma dose industrial que leva ao tendencial aumento da "sensação de enfartamento"...
Numa nota bem mais positiva, senti-me, pela primeira vez, verdadeiramente em casa. Não sei explicar porquê, nem como, mas um dia acordei, inspirei fundo e apenas senti que aqui é o meu lugar.
Adoro a nossa actual casa, adoro os dias cheios de sol e luz, adoro o ritmo tranquilo desta cidade, adoro os sorrisos dos estranhos, as saudações entusiastas dos vizinhos, a natureza e bicharada que nos rodeia e sentir que há todo um mundo a descobrir neste país.
Embora tenha um longo caminho a percorrer e tenha diversos objectivos que quero alcançar (alguns bem complexos!) sinto que este é o local para nós. É algo que não sei explicar em palavras e que talvez nem seja racional...
Olhando para trás, e para todos os percursos que percorri, admiro-me com as voltas que a vida deu para me trazer até aqui :-)
Paciência e saber esperar têm sido as grandes qualidades a cultivar! O que para mim não é nada fácil pois sou impaciente por natureza e tenho um quê de control freak ;-)
A estada da mãe do Homer durante um mês também foi algo muito difícil de gerir e uma grande prova de fogo. Se é verdade que não podemos escolher a família, também é verdade que crescemos a saber a melhor forma de lidar com ela. Contudo, quando a família não é "nossa", e em tudo difere da nossa maneira de ser e estar, é tramado encontrar o equilíbrio.
Quando vivíamos em Portugal as visitas duravam 2 a 3 horas; quando vivíamos na Holanda e/ou Inglaterra as visitas duravam 1 semana; agora, que estamos do outro lado do mundo, o tempo de permanência aumentou proporcionalmente à distância. É uma dose industrial que leva ao tendencial aumento da "sensação de enfartamento"...
Numa nota bem mais positiva, senti-me, pela primeira vez, verdadeiramente em casa. Não sei explicar porquê, nem como, mas um dia acordei, inspirei fundo e apenas senti que aqui é o meu lugar.
Adoro a nossa actual casa, adoro os dias cheios de sol e luz, adoro o ritmo tranquilo desta cidade, adoro os sorrisos dos estranhos, as saudações entusiastas dos vizinhos, a natureza e bicharada que nos rodeia e sentir que há todo um mundo a descobrir neste país.
Embora tenha um longo caminho a percorrer e tenha diversos objectivos que quero alcançar (alguns bem complexos!) sinto que este é o local para nós. É algo que não sei explicar em palavras e que talvez nem seja racional...
Olhando para trás, e para todos os percursos que percorri, admiro-me com as voltas que a vida deu para me trazer até aqui :-)
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
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